INSTITUTO
FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE
GREMIO ESTUDANTIL PAULO FREIRE – GEPF
Nota
Não
há como negar! Os motivos da greve dos servidores do IFRN são justos. O
problema é a falta de visão e estratégia. A greve, sendo o maior instrumento de
pressão da classe trabalhadora, deveria ser usada como o ultimo recurso diante
de uma causa, não o primeiro, principalmente quando se leva em conta que
acabamos de sair de uma greve que ainda acarreta muitos prejuízos para todos os
envolvidos.
Em
nome do GEPF e de todos os alunos do IFRN Campus Natal Zona Norte garanto que
queremos uma educação publica de qualidade, logo, também queremos que os
direitos dos servidores da educação sejam garantidos. Apoiamos a luta por uma
educação que nos ensine a pensar e não obedecer às regras impostas por um
sistema que vem sendo patrocinado há muito tempo e isso só é possível através
de debates abertos e democráticos, mas não é esse o sentido que vemos no
movimento paredista.
Este
poderia ser o momento certo de se realizar a greve, caso, não tivesse ocorrido
o movimento em 2011, movimento, o qual contou com grande apoio dos estudantes.
Uma greve neste momento só provoca insatisfação e descontentamento para os
discentes. Se hoje, já observamos desmotivação, atrasos e evasão, podemos
prever um cenário muito menos animador com a realização de uma nova greve. Este
deveria ser um momento de respeito e de ouvir e expressar opiniões e ideais
para que ações mais eficientes e efetivas sejam tomadas, deveria, porém não é
isso que observamos.
Concluo,
solicitando aos servidores que pensem coletivamente. Uma greve agora é insensata.
Entendemos que as reivindicações do movimento também podem ser para defesa dos
estudantes, mas para isso é necessário escutar, respeitar e principalmente
aprender coletivamente.
Cordialmente,
Kamila Patriota
Presidente do Grêmio Estudantil
Paulo Freire
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