NOTA DE ESCLARECIMENTO
Caros estudantes,
Desde
que foi criada em meados de 2006/2007 a nossa entidade representativa, o grêmio
estudantil – à época Juliano Siqueira – Paulo Freire inúmeras foram as
dificuldades para se estabelecer e para obter o reconhecimento dos estudantes e
da comunidade escolar e conseguinte, sua legitimidade.
O
antigo CEFET-UnedZN contava com pouco mais de 100 estudantes entre as
modalidades integrado regular e subsequente. No início um pequeno grupo de
estudantes minimamente organizados deu início a essa luta, fundando o grêmio e
iniciando com muita timidez os trabalhos que por inexperiência e falta de apoio
a gestão foi resumida a máquina de xerox e um espaço ocioso onde ficavam os
componentes e que logo foi taxado de ‘lugar onde tira-se xerox e nada além
disso’. Após esse período passamos por um processo misto de gestões seguintes
com trabalhos pontuais e/ou sem êxitos e por uma enorme desmobilização
estudantil em decorrência da má imagem acumulada pelo grêmio até então.
Em 2011 finalmente com um esforço coletivo e um sentimento muito forte de mudança os estudantes do nosso campus conseguiram reativar, de fato, o nosso Grêmio Estudantil Paulo Freire. Passamos pelos trâmites de campanha eleitoral com a concorrência sadia entre duas chapas, o dia da eleição e a vitória e posse da então chapa consagrada vitoriosa nas urnas.
Em 2011 finalmente com um esforço coletivo e um sentimento muito forte de mudança os estudantes do nosso campus conseguiram reativar, de fato, o nosso Grêmio Estudantil Paulo Freire. Passamos pelos trâmites de campanha eleitoral com a concorrência sadia entre duas chapas, o dia da eleição e a vitória e posse da então chapa consagrada vitoriosa nas urnas.
A
partir de então começa um trabalho muito duro em somar esforços para construir
uma gestão que atendesse aos anseios dos estudantes em suas demais mais
imediatas como a xerox, a qualidade da alimentação escolar, a insegurança
dentro e fora do campus e que pudesse ser ao mesmo tempo dinâmica na elaboração
de propostas reais e que envolvessem os estudantes nas áreas de cultura,
esporte, artes e da política estudantil e da política cotidiana da sociedade.
As
duas consecutivas greves dos servidores fez com que nós tivéssemos dificuldades
no desenvolvimento de diversas ações afirmativas nas áreas supracitadas, porém
isso não nos intimidou e logo que surgia uma boa oportunidade de colocar o
trabalho em prática assim o fazíamos, foi assim no dia da posse da nova
diretoria em que convocamos para o mesmo dia uma assembleia geral dos
estudantes para tratarmos sobre a greve, foi assim em diversas outras ações
como o dia do estudante, o aniversário do campus, participação nos congressos
da UMES-Natal e da APES/RN, na participação nas conferências de juventude de
Natal e do RN, criação e participação do ReGIF entre outras.
OS QUESTIONAMENTOS SURGIDOS NO FACEBOOK
Um questionamento relativo a atuação da gestão foi levantado pelo estudante Luan Medeiros do curso de eletrônica integrado:
“ Boa noite colegas, hoje tenho um assunto importante para tratar com vocês: a atual gestão do Grêmio Estudantil Paulo Freire.
"Estatuto do grêmio estudantil:
*Art. 2º O Grêmio tem por objetivos:
I-
Representar condignamente o corpo discente;
II - Defender os interesses individuais e
coletivos dos alunos do Colégio;
III
- Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
IV- Promover a cooperação entre
administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar
buscando seus aprimoramentos;
V- Realizar intercâmbio e colaboração de
caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional,
assim como a filiação às entidades gerais UMES (União Municipal dos Estudantes
Secundaristas), UPES (União Paranaense dos Estudantes Secundaristas) e UBES
(União Brasileira dos Estudantes Secundaristas);
VI - Lutar pela democracia permanente na
Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação
da Escola."
Bem, todos sabemos que a atual gestão começou com uma eleição limpa e democrática, mas hoje soube de algumas circunstâncias de caráter anti-democrático dentro do nosso Grêmio, alunos que foram eleitos deixaram os cargos que exerciam e esses mesmos cargos foram ocupados por alunos escolhidos pela gestão atuante (SEM QUE HOUVESSE COMUNICAÇÃO AOS DISCENTES), os mesmos estariam tendo a permissão de posse da chave do grêmio e isso me intrigou...
Eu havia dito que seria um fiscalizador da
atual gestão e essa foi a gota d'água para mim, toda semana escuto reclamação
pelo fato de que o grêmio não estaria aberto em horário obrigatório, houve
situações em que disseram que não sabiam da existência do Grêmio Estudantil
Paulo Freire, eu mesmo tive que apelar para o Acadêmico pra poder imprimir um
trabalho certa vez...
Quero deixar claro aqui a minha INDIGNAÇÃO com
a atual gestão, estou bastante triste pelo fato de não terem cumprido 25% das
suas promessas, sou sincero ao dizer que não estou vendo participação do Grêmio
em absolutamente nada na nossa querida Instituição.
PS: antes que a linha 50 também deixe de
passar perto do nosso campus, pretendo tomar providências para que isso não
ocorra, já que o Grêmio também não se manifestou quanto a isso... ”
Vamos discorrer ponto a ponto dos
questionamentos levantados:
1 – Do trecho do estatuto do GEPF citado: Em que momento deixamos de descumprir os artigos em questão? O estatuto não faz nenhuma menção nem tão pouco regulamenta calendários de atuação, horários de funcionamento e outros pontos inerentes a organização interna do grêmio.
Para que não restem dúvidas o inciso “VI - Lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola." Refere-se a participação da entidade nos conselho deliberativos do IFRN (ver: Consup, Consepex e outros) no qual temos participado, fazendo até parte das comissões eleitorais desses órgãos.
2 – Quanto a readequação do quadro de diretores do grêmio: Não cometemos nenhuma prática vedada quando substituimos diretores do grêmio, que por virtude de problemas pessoais pediram afastamento de suas funções (como foi o caso de Raquel que foi substituida por Higo que já exercera função auxiliar na pasta como assessor direto da diretoria). Quanto a posse da chave da sala do grêmio, é natural que todos os diretores tenham o amplo acesso a mesma para que possa desempenhar com flexibilidade suas funções. Não autorizamos a ninguém além dos diretores do grêmio o acesso a chave. Não conseguimos identificar problema nesse quesito, a não ser que o próprio Luan Medeiros ou qualquer outro estudante nos apresente um motivo como a acusação de alguma prática ilícita por parte de tal diretor.
Ainda sobre a regularidade da
substituição, consultamos Whan Costa que é presidente da UMES-Natal e o
questionamos sobre a lisura da questão e ele prontamente nos assegurou que a
substituição é válida e natural no decorrer de uma gestão e citou a própria
UMES que também já passou por adequações e o Grêmio Djalma Maranhão do campus
central onde ele próprio era diretor de comunicação, passou para assuntos
institucionais e hoje já não faz mais parte da diretoria em virtude das
ocupações na UMES.
“É perfeitamente compreensível essas mudanças em virtude das entidades se configurarem como filantrópicas, não existe sálarios, vinculos e as pessoas que fazem parte são voluntárias que tem seus problemas e suas prioridades, como por exemplo o estudo. Foi o que aconteceu conosco na UMES, um diretor solicitou afastamento porque precisava estudar pro vestibular e viu que não conseguiria conciliar as duas tarefas. Isso é absolutamente natural. O que fizemos foi avisar, a-vi-sar ao CMG (Conselho Metropolitano de Grêmios) equivalente ao CRT. Imaginem vocês se tivessemos que convocar um congresso para chancelar cada auteração que fazemos, no caso de vocês uma assembleia geral. Seria impossível e irracional!”, conversava conosco Whan.
“É perfeitamente compreensível essas mudanças em virtude das entidades se configurarem como filantrópicas, não existe sálarios, vinculos e as pessoas que fazem parte são voluntárias que tem seus problemas e suas prioridades, como por exemplo o estudo. Foi o que aconteceu conosco na UMES, um diretor solicitou afastamento porque precisava estudar pro vestibular e viu que não conseguiria conciliar as duas tarefas. Isso é absolutamente natural. O que fizemos foi avisar, a-vi-sar ao CMG (Conselho Metropolitano de Grêmios) equivalente ao CRT. Imaginem vocês se tivessemos que convocar um congresso para chancelar cada auteração que fazemos, no caso de vocês uma assembleia geral. Seria impossível e irracional!”, conversava conosco Whan.
Que nesse ponto ADMITIMOS O ERRO
em não ter convocado o CRT para informar a saída de alguns componentes. E sem
nenhum constrangimento estamos prontos para corigir tal erro e o mais breve
possivel realizar eleição para os cargos que ficaram em aberto juntamente com o
CRT.
3 – Quanto a reclamações devido ao horário de funcionamento: Essas reclamações podem facilmente chegar para nós através das mais infinitas formas: Reclamação formal, abordagem pessoal a qualquer diretor, twitter, facebook e etc. Até a data de hoje não chegou até nós nenhuma reclamação do tipo, de fato embasaba. Falar aos sete ventos “O grêmio só vive fechado”, “Esse povo do grêmio não faz nada” não é a melhor maneira de se conseguir a solução dessas problemáticas. Afirmo que já estamos buscando uma solução para atender da melhor forma os alunos do Câmpus quanto aos horários.
3 – Quanto a reclamações devido ao horário de funcionamento: Essas reclamações podem facilmente chegar para nós através das mais infinitas formas: Reclamação formal, abordagem pessoal a qualquer diretor, twitter, facebook e etc. Até a data de hoje não chegou até nós nenhuma reclamação do tipo, de fato embasaba. Falar aos sete ventos “O grêmio só vive fechado”, “Esse povo do grêmio não faz nada” não é a melhor maneira de se conseguir a solução dessas problemáticas. Afirmo que já estamos buscando uma solução para atender da melhor forma os alunos do Câmpus quanto aos horários.
4 – Quanto ao teor da “INDIGNAÇÃO”
e as supostras ‘promessas’: Há uma distância muito grande entre promessas
(como citado) e PROPOSTAS (como apresentadas na campanha) e as PROPOSTAS que
apresentamos foram pensadas para serem construidas à varias mãos e não só pelos
representantes do grêmio visando justamente uma gestão democrática e
participativa. Em relação ao percentual cumprido ou deixado de cumprir,
felizmente não trabalhamos por produção e não é e nem será prioridade nossa a
busca desenfreada e IRRESPONSÁVEL por cumprir as propostas a todo custo sem
levar em consideração a conjuntura atual e as peculiaridades que envolvem a
construção de cada uma dela, ou seja, se nós enxergamos que não será possível
cumprir tal proposta (pelos mais diversos motivos) nós não a cumpriremos.
Outras diversas pautas que levantamos hoje não estavam em nossos panfletos na
campanha e por conta disso não são contabilizadas no percentual supracitado
(25%)?
Quais eventos do IFRN que nos poderíamos
ter participado e nos omitimos?
Todos tem o direito de se indignar
diante daquilo que não concordam o diferencial é se os indignados querem a
mudança/melhoria ou se preferem o ‘quanto pior melhor’.Seria importante
apresentarmos soluções ou alternativas às críticas que fazemos.
5 – Em relação a seguinte colocação: “PS: antes que a linha 50 também deixe de passar perto do nosso campus, pretendo tomar providências para que isso não ocorra, já que o Grêmio também não se manifestou quanto a isso... “Infelizmente não temos o poder deliberativo sobre as questões que envolvem a SEMOB e o itinerário dos tranportes coletivos da nossa cidade. Porém até o que nossa força e nossa capacidade política permite todos podem consultar os arquivos da UMES que constam os ofícios que enviamos em conjunto para a SEMOB para tratar dos itinerários dos ônibus; Para o comando do policiamento da capital para tratar da onda de assaltos nas imediações do campus e outros. Parabéns ao estudante Luan Medeiros pela iniciativa de também procurar interceder junto à SEMOB isso só fortalece a luta!
DESFECHO
Após essas análises vale ainda ressaltar alguns pontos relativos aos diretores do grêmio, atuais e passados:
1 – TODOS os diretores são estudantes comuns que além de suas tarefas acadêmicas e pessoais se voluntariaram para construir um grêmio atuante e que contribua com uma escola melhor;
2 – As mesmas dificuldades sentidas por todos em relação à greve dos
servidores (aulas atrasadas, reposição das mesmas, luta para recuperar o tempo
perdido) são sentidas também pelos diretores;
3 – Não queremos com isso fazer nenhum juizo de valor nem justificar que possíveis falhas da gestão são inteiramente em decorrencia desses fatos, porém eles muito contribuiram;
3 – Não queremos com isso fazer nenhum juizo de valor nem justificar que possíveis falhas da gestão são inteiramente em decorrencia desses fatos, porém eles muito contribuiram;
4 – Organizar um grupo e fazer com que todos trabalhem em sintônia,
sinergia e com o mesmo espírito de comprometimento é uma tarefa muito árdoa
porém a aceitamos e todos os dias buscamos a perfeição.
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Infelizmente não foi possível envolver nesta nota todos os outros questionamento dos comentários.
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Infelizmente não foi possível envolver nesta nota todos os outros questionamento dos comentários.
O Presidente da UMES, Whan Costa se
dipôs a intermediar uma reunião entre o grêmio, CRT, estudantes caso necessário
para que possa esclarecer os questionamento que surgirem em relação as
diretrizes tomadas quando é necessário se readequar a estrutura de um grêmio.
Natal/RN – 23 de Novembro de 2012
GRÊMIO ESTUDANTIL PAULO FREIRE
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